terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Sobre o tornozelo quebrado

Fazem 9 anos desde a ultima postagem sobre meu tornozelo.
Estava saindo de uma festa (sóbria), cai da escada e torci o tornozelo. A merda foi que, como o sangue quente e a vergonha, coloquei meu pé no lugar, o que me fez submeter a uma cirurgia, onde o medico colocou apenas parafusos.A técnica, muito ultrapassada para época, fez com que eu ficasse 2 meses com uma tala, muletas e sendo carregada para todo canto. Trocava a tala a cada 15 dias. Minha perna direita ficou fina, esquisita e cabeluda hahahah
Depois disso, fiz fisioterapia e desde então uso salto alto raramente e sempre sinto..
Nesses 9 anos continuei recebendo muitos depoimentos, e como não consigo responder a todos, resolvi fazer um novo post. Espero que continue atingindo a todos que passam por isso.
Esse espaço esta bem abandonado desde 2013, acho que por conta de outros espaços, esse passou a ter desuso. Mas quero dizer, embora não saiba se alguém vá ler, como andamos e eu meu tornozelo direito, que ultimamente está mais aparecido que tudo.
Pois bem, 9 anos depois, passei a sentir umas dores muito incomodas. Não consigo usar salto alto, e ele tem inchado com muita frequência.
O que tenho feito? Acho que estou um pouco acima do meu peso, não tenho feito exercícios físicos com regularidade (o que eu acredito ser uma das grande causas- embora não posso fazer nenhum exercício de impacto, ou seja, os mais legais da academia)
Está difícil arranjar um novo ortopedista para fazer um check-up. Estou bem receosa do que pode ser (sim, a minha cabeça pensa o pior e o pior nesse momento seria cirurgia novamente). Espero que seja apenas perde peso e atividades. Vou me inscrever em aulas de natação. Lembro que água é sempre muito bom.
Tenho feito compressas, colocado o pé pra cima, feito escalda pé com água quente no final do dia.
Os amigos já não são mais os mesmos, minhas atividades mudaram muito. Minha vida profissional deu um salto gigante, e as coisas estão caminhando.. Sempre sentindo meu pé direito.
Continuo aprendendo que a gente precisa aproveitar cada momento. E superar cada barreira que são colocadas em nossa história. A graça da vida é isso.. Um passo de cada vez, com sorriso no rosto e firmeza nas decisões.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

O filhote e a estaca

Nossas certezas do futuro são construídas a partir das experiências no passado.

Um menino gostava muito de ir ao circo, o que ele mais gostava de ver eram os animais, em especial o elefante, pois, durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força incomuns.

Mas certo dia, o menino quis esclarecer uma dúvida que o incomodava e foi perguntar para sua mãe:

-- Mamãe, analisando o elefante do circo alguns segundos antes e depois de entrar em cena, vi que ele permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que prendia uma de suas patas a uma pequena estaca de madeira cravada na terra. Por mais grossa que a corrente fosse, é óbvio que um animal que é capaz de derrubar até mesmo uma árvore com sua força poderia arrancar a estaca facilmente e se soltar. Por que então ele permanece preso, sabendo que tem essa força imensurável?

Sua mãe refletiu por alguns instantes e pediu que o menino aguardasse. Ela então foi até o circo e ficou observando o animal. Percebeu que o que seu filho havia dito era verdade e pensou que talvez o animal continuasse preso porque era adestrado. Porém, ela pensou: "Se ele é adestrado, por que o prendem então?" Percebeu que aquela não era a resposta correta e continuou em busca da solução.

Passado um certo tempo, viu que próximo ao elefante havia um filhote que também estava preso a um estaca. Então, ela chegou a uma conclusão e chamou o filho para conversar:

-- Meu filho, lembra-se daquela questão sobre o elefante? Pois é, descobri a resposta. Ele não escapa porque tem permanecido preso à estaca desde muito, muito pequeno.

O menino fechou então os olhos e imaginou o filhote de elefante preso à estaca. Naquele momento, pensou que o elefantinho tentava puxar a corrente para se soltar, mas não conseguia por ser muito pequeno e ainda não ter força suficiente.

A mãe continuou:

-- O animal convenceu-se de sua impotência e conformou-se com o destino. Portanto, aquele animal enorme e forte não escapa porque acredita que não pode. Não consegue fazer isso pelo fato de já ter se limitado desde pequeno. Jamais tentou colocar sua força à prova mesmo quando adulto para se libertar dos sofrimentos que a vida o prendia. Sabe, meu filho, existem muitas pessoas também assim por aí. Elas demonstram enorme força sobre as outras, atuam da melhor forma no palco da vida mas não conseguem escapar dos próprios sofrimentos por terem se limitado, achando que não são capazes de serem felizes. Mas todas as pessoas, incluindo você, possuem um potencial ilimitado capaz de transformar qualquer situação. Em diversos momentos, enfrentamos problemas perante os quais nos sentimos limitados, e achamos que não somos capazes de superá-los. Isso faz com que continuemos presos a esse sofrimento e não visualizemos mais soluções para ele. Isso pode ser considerado como a pequena estaca. Portanto, meu filho, sempre que as dificuldades surgirem, lembre-se que você possui uma ilimitada força e pode vencê-las. Não se conforme em ficar preso à estaca, ou aos sofrimentos, pelo resto da vida. Você deve decidir quando e como se libertar para percorrer uma estrada dourada na vida.

Fonte: http://psiconlinebrasil.blogspot.com.br/

quarta-feira, 27 de março de 2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia de mulheres



É impactante pensar que mesmo em número maior no mundo ainda somos classificadas como minoria...

Todavia, mesmo que ainda não realizado em sua plenitude, já podemos nos orgulhar por termos conquistado, no mínimo, três condições:

PRIMEIRO, deixamos de ser invisíveis. Houve tempo em que nem éramos contempladas em estatísticas oficiais, em aferição de votos para condução da política. Qualquer protagonismo nosso era escondido, sufocado ou usurpado por outro.
Hoje não só estamos na agenda política do país, do mundo, como também ocupamos espaços de construção de pautas que são caras a nós e aos demais.

SEGUNDO, conseguimos ir para a rua. Sair da contemplação da janela da vida doméstica, privada, e correr, exibir-se, transitar no mundo. Ainda há muitas portas e janelas fechadas e não serão flores que as abrirão.

TERCEIRO, temos estampado nos espaços públicos que não há uma essência feminina. Assumimos várias formas de estar no mundo e queremos delas nos valer. Somos diversas.

Assim, somos muitas, somos diversas e ocupamos as ruas.

A luta por esses espaços ainda é cotidiana.

Queremos ser donas do nosso corpo.

Queremos estilizar, customizar a condição feminina.

Queremos mais que o matrimônio e a maternidade como projetos de vida, inclusive ter o direito de não desejá-los e nem por eles nos sentir cobradas, oprimidas.

Queremos que não nos criem perfis psicológicos que justifiquem as violações que sofremos. A violência chega porque somos mulheres.

Mundo, essas são nossas pautas mínimas e não nos segurem pois

... os que atravancarem NOSSOS caminhos, eles passarão... NÓS passarinhos!!!


(Cynthia Ciarallo) 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Olhar novo!

Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. 
Este ANO pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, maneiro, especial... Pode ser puro orgulho. Depende de mim! De você! Pode ser. E que seja!!! Feliz olhar novo!!! Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos em tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!


Carlos Drummond de Andrade